quarta-feira, 28 de julho de 2010

Homenagem ao dia do agricultor



Registro minha homenagem ao nosso dia: o dia do agricultor. Trabalhamos não só para alimentar nossas famílias, mas para assegurar a soberania alimentar de nosso país. É a lavoura camponesa, a agricultura familiar, incluindo as famílias dos rios e das florestas que preserva o hábito alimentar de nosso povo, que garante o feijão, a farinha, o leite, o camarão, o açaí.
O que seria do Pará sem o tacacá, o camarão, o pato e o tucupi? Todos de produção familiar. O que seria do campo sem os milhões de braços que cultivam a terra, plantam, preservam e vivem do que essa rica terra nos dá? Os campos, os rios e as florestas do Pará não são apenas lugares de uma natureza vistosa e exuberante, mas lugar de gente, de muito trabalho, de muito emprego.
Infelizmente, demorou séculos para nós agricultores sermos reconhecidos no desenvolvimento de nossa nação. Quem é agricultor entende da dificuldade que temos em produzir, escoar nossa produção e sustentar nossas famílias com dignidade. Sem mencionar a carência de diretos básicos como saúde e educação. Foi no governo de nosso presidente Lula que começamos a mudar essa situação. Com projetos de financiamento, construção de casas, eletrificação, mecanização, reforma agrária e investimentos em saúde e educação no campo. Temos, hoje, significativas melhoras na condição de camponês.
Esses avanços e essa esperança que Lula trouxe ao nosso povo foram resultado, também, de um aumento na consciência política e dos séculos de luta do povo pobre. Dos negros, indígenas, ribeirinhos, sem-terras, sem comida, sem emprego, mas nunca dos “sem-esperança”. Aqueles, como eu, que resistiram, que se organizaram, que lutaram pelo seu direito, hoje vêem o resultado. A cada casa nova construída pelo nosso presidente, a cada patrulha mecanizada entregue pela nossa governadora Ana Júlia, a cada projeto da SAGRI, a cada novo Assentamento, temos renovada a esperança.
O campo não vai permitir a volta do retrocesso. Falo, como camponês e líder da FETRAF, em nome não só daqueles que foram muito beneficiados pelo nosso projeto de esperança, como também daqueles que estão na luta diária para ver o nosso projeto avançar. E que projeto é esse? O projeto de reforma agrária, de dar terra a quem precisa, a quem produz, de criar condições reais para o agricultor viver e trabalhar com sua família no campo. Com cultura, universidades, esporte, lazer, crédito, moradia digna, eletricidade e segurança. A minha candidatura tem a forte representação dessa luta e coloco meu nome na defesa dos acampados, assentados, ribeirinhos e agricultores familiares do nosso estado a fora.

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